quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aplicativo promete avisar dos perigos em bairros de São Paulo e do Rio

Um aplicativo lançado para iPhone promete alertar os usuários sobre os problemas de segurança dos bairros que moram ou frequentam, dando dicas para evitar assaltos, por exemplo. Chamado de "SafeCity", o programa traz informações sobre os bairros das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. A previsão é que as cidades de Belo Horizonte, Salvador e Buenos Aires, na Argentina, sejam as próximas a receber informações sobre os crimes.
Lançado no início de junho, o aplicativo custa US$ 3 para o iPhone e R$ 6,18 para celulares com Android.



De acordo com Luis Esnal, sócio-proprietário da i4People, o "SafeCity" usa dados públicos das secretarias de segurança das duas cidades, mas foram feitas pesquisas internas. "Contratamos jornalistas que entrevistaram delegados e levantaram dados em diferentes bairros, mostrando os principais problemas de local, apontando os principais riscos e apresentando dicas para o usuário", disse ao G1.
O objetivo, segundo ele, é saber os riscos de segurança que a pessoa corre em determinado lugar. "No caso de ela comprar um apartamento, por exemplo. A pessoa pode saber se há furtos de carro no local e, com isso, escolher um local que tenha garagem", explica. Ele conta que o mesmo vale para ir em um bar, sabendo se é seguro deixar o carro em determinada rua ou saber se é um lugar tranquilo para andar à noite.

A seção de alertas especiais dá informações específicas sobre ruas dos bairros (Foto: Reprodução) 
 
Pelo GPS do celular, o programa identifica o local em que o usuário está, apresentando alertas e informações, mas também é possível consultar bairros de destino sobre as principais ocorrências.
"Há uma área chamada 'Alertas Especiais' que mostra informações que vão além das estatísticas, avisando quais ruas são mais perigosas ou qual tipo de crime que é mais frequente", afirma o executivo. O "SafeCity" ainda mostra o telefone de delegacias e hospitais mais próximos do usuário e dá dicas gerais de segurança.
Sobre o preço de US$ 3, Esnal justifica dizendo que há todo um trabalho de pesquisa por trás do aplicativo e que "a pessoa que o compra deve entender isso". O executivo diz ainda que pode haver uma atualização trimestral das informações do aplicativo.

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